Resumo
O ciclismo é um desporto bastante difundido e praticado nos dias atuais. É uma atividade cíclica e rítmica que melhora o condicionamento físico e cardiorrespiratório. Portanto, o seu desempenho está diretamente relacionado a força e a resistência tanto dos músculos periféricos quanto da musculatura respiratória. Nesse sentido, o posicionamento correto entre ciclista e bicicleta contribui para um melhor rendimento Quando não há esse alinhamento, a musculatura estabilizadora do complexo quadril-lombo-pélvico fica em desvantagem biomecânica, o que provoca antecipação no estado de fadiga da musculatura respiratória. O objetivo deste estudo foi avaliar a força muscular respiratória em praticantes de ciclismo. Trata-se de uma pesquisa aplicada, observacional, analítica com abordagem quantitativa, realizada com um grupo de ciclistas na cidade de João Pessoa-PB. A amostra foi composta por 22 ciclistas com idade média de 41 ± 10,4 anos, do tipo probabilística por conveniência. Foi utilizada a manovacuometria para medir a força muscular respiratória e a escala de borg para avaliar a sensação de cansaço. Após a prática do ciclismo, foi observado diminuição nas pressões respiratórias máximas, sendo a PImax inicial de 132,95 ± 37,24 cmH2O, final de 113,86 ± 36,31 cmH2O e a PEmax inicial de 131,81 ± 26,88 cmH2O e final de 122,95 ± 29,54 cmH2O. Com base nos resultados obtidos, podemos identificar que a prática do ciclismo exerce influência na diminuição da força muscular respiratória, sugerindo fadiga dessa musculatura.