Perfil epidemiológico da insuficiência respiratória aguda em crianças internadas na unidade de terapia intensiva de um hospital público da Paraíba
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Palavras-chave

insuficiência respiratória
pediatria
Unidade de Terapia Intensiva
fisioterapia

Como Citar

Oliveira, J. B. dos S., & Soares, M. E. de S. M. (2016). Perfil epidemiológico da insuficiência respiratória aguda em crianças internadas na unidade de terapia intensiva de um hospital público da Paraíba. Revista InterScientia, 1(3), 115–126. Recuperado de https://periodicos.unipe.edu.br/index.php/interscientia/article/view/52

Resumo

A insuficiência respiratória aguda é um evento bastante frequente em pediatria e corresponde a 50% das internações em UTI pediátrica, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade nesta população. OBJETIVO: Realizar um estudo epidemiológico em pacientes portadores da insuficiência respiratória aguda (IRA) internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e submetidos a tratamento fisioterapêutico, levando em consideração as características e o desfecho de cada paciente. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os livros de registro de atendimento fisioterapêutico, sendo incluídos no estudo, pacientes com diagnóstico de Insuficiência Respiratória Aguda de ambos os sexos com faixa etária de 0 a 14 anos, sendo esta dividida em lactentes, pré-escolares, escolares e adolescentes, internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no período de janeiro de 2005 a julho de 2009. RESULTADOS: Das 195 crianças que apresentaram o diagnóstico de Insuficiência Respiratória aguda, 110 (56%) são do sexo masculino, 85 (44%) do sexo feminino; com faixa etária entre um mês de vida até quartoze anos, sendo 13 (6,66%) lactantes, 116 (59,48%) RN’s, 39 (20%) préescolar, 19 (9,74%) escolar e 8 (4,12%) adolescentes. A maior parte das crianças (64) teve um curto período de internação e;ntre 0-5 dias, 60 crianças permaneceram entre 6-10 dias e apenas 35 crianças permaneceram por um período mais prolongado, resultando em 11-15 dias. Além disso, 70% (137) dos pacientes receberam alta hospitalar, 11% (21) foram transferidos para outras unidades e 19% (37) foram a óbito. Pode-se perceber que houve uma prevalência em RN’s do sexo masculino e de precedência de cidades do interior da Paraíba. CONCLUSÃO: A morbidade e a mortalidade em adultos estão relacionadas à doenças cardiovasculares, enquanto que na população pediátrica, elas ocorrem em consequência ao comprometimento do sistema respiratório. Através deste estudo, pode-se perceber que, a definição do perfil epidemiológico das crianças acometidas por doenças respiratórias é um instrumento valioso para consulta dos profissionais que buscam novas estratégias e intervenções pela equipe de saúde, a fim da modificação deste cenário.

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