Resumo
O ciclismo é considerado um esporte de baixo impacto, e tem como uma de suas modalidades o Mountain Bike, a qual os treinos são realizados em terrenos irregulares, possibilitando o surgimento de sintomas dolorosos. O objetivo deste trabalho foi identificar os sintomas osteomusculares prevalentes em praticantes da Mountain Bike. Trata-se de um estudo analítico, descritivo, com delineamento transversal e de cunho quantitativa. A pesquisa foi realizada em uma Instituição de Ensino Superior, na cidade de Vitória da Conquista, em um grupo de 30 ciclistas que se enquadraram nos critérios de inclusão da pesquisa: praticantes da modalidade em questão, com frequência mínima de três vezes por semana, com tempo de adesão à pratica superior a seis meses. Foi aplicado um questionário estruturado que avalia o perfil sociodemográfico individual, assim como Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, Escala Visual Analógica e avaliação fisioterapêutica ortopédica. Foi realizada análise descritiva das variáveis, mediante distribuição de frequência absoluta para as variáveis categóricas, bem como o teste de qui-quadrado de Pearson, com o objetivo de verificar diferenças estatísticas significantes entre as variáveis estudadas, adotando um nível de significância de 5%. Em dados gerais, temos que os participantes são do sexo masculino, os quais iniciaram a prática na modalidade há 1 ou 2 anos e possuem dor na coluna lombar (56% apresentam curvatura retificada). Foi observado correlação estatística entre altura e dor nos membros inferiores, permitindo-nos como conclusão que a sintomatologia osteomuscular mais prevalente é a dolorosa, sendo as regiões mais comprometidas a lombar e os membros inferiores.