Desafios e potencialidades da alfabetização em saúde no contexto do empoderamento: revisão sistemática da literatura
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Palavras-chave

Alfabetização em saúde
Educação em saúde
Empoderamento

Como Citar

Santana, J. de F., Toledo Neto, J. L., Bravo, D. S., & Costa, A. B. (2017). Desafios e potencialidades da alfabetização em saúde no contexto do empoderamento: revisão sistemática da literatura. Revista InterScientia, 5(2), 211–224. Recuperado de https://periodicos.unipe.edu.br/index.php/interscientia/article/view/488

Resumo

No contexto da educação em saúde, a alfabetização em saúde ou literácia em saúde apresenta-se como chave para o desenvolvimento da participação e envolvimento do sujeito. Para isto, são consideradas como competências básicas a leitura, escrita e numerácia, sendo que a fraca literácia pode constituir uma grande barreira individual no processo de obtenção, processamento e interpretação da informação básica em saúde influenciando a tomada de decisão. Esta é uma condição que influencia potencialmente o empoderamento do indivíduo, família e comunidade e em contrapartida é influenciado por contextos desafiadores. O presente estudo objetiva a avaliação das evidências dos últimos cinco anos, referentes aos desafios e potencialidades da alfabetização em saúde focada no contexto do empoderamento. Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, com evidências baseadas nos últimos cinco anos de publicações em bases de dados nacionais e internacionais, com estudos qualitativos e quantitativos com evidente qualidade metodológica e respeito aos princípios éticos de pesquisas com seres humanos. Os resultados da análise final de 18 artigos selecionados, demonstrou que os desafios da literacia em saúde estão baseados na sua influência a partir de níveis educacionais, níveis de declínio cognitivo- principalmente em idosos-, da saúde mental – no que trata da depressão- e de contextos da legibilidade dos folhetos informativos e meios de comunicação da educação em saúde. A potencialidade está viabilizada a partir de instrumentos de rastreio e avaliação da literacia em saúde específicos ou não validados para a língua portuguesa e baseados na evidência de que a melhor literacia em saúde viabiliza melhores tomadas de decisão em saúde voltadas para a qualidade de vida, autocuidado caracterizando finalmente um contexto de empoderamento em saúde. Concluímos a partir das evidências a necessária co-responsabilização do profissional e equipe de saúde para conhecer os desafios e potencialidades da alfabetização em saúde voltadas para ações que possam gerar o empoderamento em saúde ao indivíduo, família e comunidade.

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