Avaliação na funcionalidade de uma idosa praticante do método Pilates
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Palavras-chave

envelhecimento
exercício físico
método Pilates

Como Citar

das Neves Guedes, M. J., Silva Santos, J. R., Soares, L. M. de M. M., Pereira, E. F., de Lima Daltro, M. C., & Munguba, T. A. (2017). Avaliação na funcionalidade de uma idosa praticante do método Pilates. Revista InterScientia, 5(1), 27–46. Recuperado de https://periodicos.unipe.edu.br/index.php/interscientia/article/view/379

Resumo

O presente objetivou apresentar os resultados da avaliação da funcionalidade de uma idosa submetida à um programa de intervenção (PI) com o método Pilates. Trata-se de estudo de caso único, realizado em uma clínica escola de Fisioterapia da Paraíba entre agosto a novembro de 2016. A participante foi avaliada antes e após o PI, realizado 2x/semana, durante 60 minutos, por 37 semanas. O PI consistiu em: conhecimento dos princípios fundamentais do método, seguido de fortalecimento e relaxamento ou descontração. Como instrumentos utilizou-se: o questionário sociodemográfico semiestruturado, o Questionário Internacional de Nível de Atividade Física, Questionário de Prontidão para a Prática de Atividade Física, o Software de Avaliação Postural, a Escala de Equilíbrio e Marcha de Tinetti, o Banco de Wells e o Teste de Askevold. À avaliação apresentou perfil “sedentário”, porém demonstrando prontidão para prática de atividade física. Com relação à avaliação postural após PI observou-se cabeça com tendência à medialização (pré=5,8º; pós=1,1), melhora do desnivelamento horizontal dos acrômios (pré=1,8º; pós=0,6º); redução da diferença de altura bilateral das escápulas com relação à T3 (pré=15º; pós=4,3º). Observou-se ainda melhora da flexibilidade em 6 cm (pré=37 cm; pós= 43 cm), do equilíbrio corporal (pré=13 pontos; pós=16 pontos) e marcha (pré=4 pontos; pós=7 pontos). Quanto à percepção corporal, verificou-se melhora da assimetria do quadril (pré=58º; pós=30º) e assimetria do trocânter direito em relação ao esquerdo (pré=72º; pós=6º). O protocolo interventivo foi eficaz no ganho de flexibilidade, equílibrio dinâmico e estático, além de promover uma melhoria no alinhamento postural e percepção corporal.

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