Estudo dos fatores de riscos ambientais para hipertensão arterial em pacientes em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do interior do estado da Bahia
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Palavras-chave

hipertensão arterial
fatores de risco
prevenção

Como Citar

Santos, M. F., Araújo, L. de J., & Souza, S. S. (2016). Estudo dos fatores de riscos ambientais para hipertensão arterial em pacientes em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do interior do estado da Bahia. Revista InterScientia, 1(2). Recuperado de https://periodicos.unipe.edu.br/index.php/interscientia/article/view/36

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica- HAS representa grave problema de saúde pública, sendo considerada como uma doença sistêmica e de etiologia multifatorial, uma vez que, seu desenvolvimento depende da interação de fatores genéticos e ambientais. Assim, o presente estudo teve como objetivo, conhecer os fatores de riscos ambientais para hipertensão arterial em pacientes de uma Unidade Básica de Saúde no interior do Estado da Bahia. Este estudo caracteriza-se como qualiquantitativo do tipo caso-controle. Os sujeitos da pesquisa corresponderam a 60 indivíduos, sendo, 30
hipertensos e 30 normotensos. O programa utilizado para a análise estatística foi o Biostat. Observou-se que a média da idade dos casos (60,03) foi maior que a dos controles (40,2) e a HAS foi mais prevalente no sexo feminino (86,7%) do que no sexo masculino (13,3%). A prática de atividade física foi considerada como fator de risco para a HAS neste estudo, sendo que 73,3% dos casos afirmaram não praticar atividade física, contra 66,6% dos controle, (p<0,05), os hábitos dietéticos, a ingestão de bebidas alcóolicas e o tabagismo por sua vez não foram considerados como fatores de risco para a HAS em nosso estudo. Com relação à prática de atividade física, os efeitos benéficos do exercício físico devem ser aproveitados no tratamento inicial do indivíduo hipertenso, visando evitar o uso ou reduzir o número de medicamentos e de suas doses. Além disso, os dados encontrados em nossa pesquisa nos remetem a uma necessidade cada vez maior de políticas públicas de saúde mais efetivas para prevenção e controle da HAS.

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