Resumo
Introdução: Ao exercer o papel de cuidador deve-se reforçar ou gerar um satisfatório nível de independência funcional. Nessa perspectiva, cuidar não pode ser sinônimo de fazer pelo outro, de fortalecer o nível de dependência. Objetivo: Compreender a experiência de cuidadores familiares e suas dificuldades enfrentadas no cotidiano a fim de favorecer a reflexão sobre o cuidado de si e do outro, propiciando um espaço lúdicocriativo para que os cuidadores possam expressar suas percepções e concepções acerca do ato de cuidar. Material e Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo e observacional, cuja amostra foi constituída por 12 cuidadores informais mediante a aplicação do Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI) e do questionário relacionado a dados sócio-demográficos. Utilizou-se estatística descritiva por meio do software Statiscal Package for the Social Sciences (SPSS) versão 16.0 para Windows. Resultados: O estudo constatou que os cuidadores possuem baixo nível de escolaridade, com apenas o primeiro grau e não exercem atividade fora do lar, apenas afazeres no local. A maioria dos cuidadores não participa de grupo de suporte social e não possui hábitos nocivos à saúde, assim como não apresenta nenhum tipo de problema de saúde. Conclusão: Pode-se inferir que a participação da família é fundamental para a reabilitação de pacientes com sequelas, compreendendo o processo da doença e propiciando estratégias de motivação no ambiente domiciliar.