Reabilitação neurofuncional participativa: um olhar dirigido aos cuidadores
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Palavras-chave

humanização da assistência
qualidade de vida
fisioterapia

Como Citar

Borges, A. E. de A., Mendes, L. M., Vasconcelos, M. D. de, & Lemos, M. T. M. (2016). Reabilitação neurofuncional participativa: um olhar dirigido aos cuidadores. Revista InterScientia, 3(1), 106–122. Recuperado de https://periodicos.unipe.edu.br/index.php/interscientia/article/view/100

Resumo

Introdução: Ao exercer o papel de cuidador deve-se reforçar ou gerar um satisfatório nível de independência funcional. Nessa perspectiva, cuidar não pode ser sinônimo de fazer pelo outro, de fortalecer o nível de dependência. Objetivo: Compreender a experiência de cuidadores familiares e suas dificuldades enfrentadas no cotidiano a fim de favorecer a reflexão sobre o cuidado de si e do outro, propiciando um espaço lúdicocriativo para que os cuidadores possam expressar suas percepções e concepções acerca do ato de cuidar. Material e Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo e observacional, cuja amostra foi constituída por 12 cuidadores informais mediante a aplicação do Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI) e do questionário relacionado a dados sócio-demográficos. Utilizou-se estatística descritiva por meio do software Statiscal Package for the Social Sciences (SPSS) versão 16.0 para Windows. Resultados: O estudo constatou que os cuidadores possuem baixo nível de escolaridade, com apenas o primeiro grau e não exercem atividade fora do lar, apenas afazeres no local. A maioria dos cuidadores não participa de grupo de suporte social e não possui hábitos nocivos à saúde, assim como não apresenta nenhum tipo de problema de saúde. Conclusão: Pode-se inferir que a participação da família é fundamental para a reabilitação de pacientes com sequelas, compreendendo o processo da doença e propiciando estratégias de motivação no ambiente domiciliar.

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